Ao voltar para sua casa, Oliver recebe a visita de Magali, sua ex-mulher. Ela aparece para informá-lo que encontrou um novo amor e irá se casar, pois descobriu que está esperando um filho.
Na cabeça do carpinteiro isso só pode ser uma espécie de provocação: primeiro o garoto no centro e agora Magali grávida?
Durante os dias seguintes ele não consegue tirar o garoto da sua cabeça. Arruma maneiras de ir até a soldagem, onde o menino está trabalhando, para espioná-lo; persegue-o nos corredores do centro e na rua até descobrir onde mora.
Percebendo que não terá paz, decide contratar o rapaz, pois assim poderá vigiá-lo mais de perto. Apesar de tentar portar-se de maneira profissional na frente de seus alunos, não consegue tratar o novato Francis da mesma maneira que os demais.
O motivo, Francis foi responsável pela morte de seu filho com Magali. E agora, depois de cinco anos preso, ele está de volta às ruas e foi parar justo no centro em que Olivier trabalha.
O drama do personagem é retratado aos poucos, por meio de seu dia-a-dia até chegar ao ápice, quando passa a conviver com Francis. A dualidade dos sentimentos do pai está em punir o assassino, que na época tinha apenas 11 anos, ou tentar compreender o que se passou. Ele deve ou não oferecer uma segunda chance ao garoto?